Eu curto boas histórias
Eu curto boas histórias.
Mas nem sempre elas são bonitas.
Muitas são bem dolorosas.
Ao longo desses 37 anos de vida, 22 anos trabalhando com comunicação (agências e redação) e 14 anos em universidades, acredito que os bens mais preciosos que fui adquirindo ao longo desse tempo, em contato com pessoas, foram as histórias ouvidas, trocadas e colecionadas.
Posso afirmar que na maioria das situações tristes compartilhadas do cotidiano, que apresentam conflitos familiares, são relacionadas aos problemas enfrentados pela paternidade nos lares.
Homens desequilibrados e imaturos que agridem (física e emocionalmente), batem, xingam, matam, fogem, se entregam a vícios, enfim.
Muitos vivem de impor uma imagem de heterossexualidade “forte”, mas na verdade estão bem longe de suas funções básicas – se amedrontaram diante do propósito.
Se você costuma falar com as pessoas, já deve ter ouvido muitas dessas situações por aí dos tais “homens de verdade”.
Quantas mulheres, filhas e irmãs, precisaram ser mais fortes do que já são, assumindo papéis que não eram delas.
Aí chega ao ar essa pertinente campanha publicitária da Natura mostrando Thammy Miranda como pai.
Existe uma grande parcela das pessoas chocadas com isso.
A verdade é que um casal fora do padrão, que seja gay, trans, enfim, não pode adotar e dar amor a uma criança.
Mas héteros podem fazer filhos, abandonar e entregar ao sabor da vida.
Eu penso que, se a partir do momento que a exteriorização do amor de um homem transsexual para com uma criança – seu filho, lhe causa indignação, é muito provável que você precise de ajuda.
Eu não consigo acreditar que o amor incomode tanto, sério.
Ele tem que fazer bem!
Ninguém está pedindo para você aceitar, se não quiser, mas respeitar é obrigação de todos.
Se te incomoda a ponto de destilar ódio você está com sérios problemas.
Você não está conseguindo amar, infelizmente.
O curioso é que muitas dessas pessoas indignadas são cristãs, mas estranhamente repudiam o amor difundido nas instâncias mais profundas.
Muito provavelmente não entenderiam tudo que Cristo fez quando passou por aqui.
Ele amou, entendeu, defendeu e somou com todas as situações que precisavam de compreensão no campo emocional.
Sem qualquer julgamento.
Talvez essas pessoas crucificaram Cristo há 2000 anos, apenas pelo fato dele amar, não seguir “padrões” e nunca ter “cancelado” nenhum semelhante.
Antonio Gelfusa Junior é publicitário e editor-chefe das publicações impressas e online do Grupo Raiz.
Vídeo: Pensar, produzir e bombar!
Confira abaixo o editorial do mês
O vídeo é uma ferramenta importantíssima de conexão com stakeholders.
Stakeholders é o termo em inglês que se dá a todos os públicos com os quais uma empresa pode se conectar por interesse, por exemplo: clientes, funcionários, prestadores de serviços, comunidade local, terceirizados etc.
As redes sociais ajudaram esta importante ferramenta a ocupar ainda mais espaço no processo de recepção e entendimento das mais variadas mensagens.
Sejam os resultados clipes, comerciais, vídeos institucionais, reportagens, takes, short vídeos, filmes ou curtas, o que importa é que os dois sentidos trabalhados juntos – audição e visão – geralmente são imbatíveis na capacidade da percepção de um conteúdo.
Basta observar a quantidade de youtubers que surgiram nos últimos anos como Felipe Castanhari, Whinderson Nunes, Felipe Neto, Kéfera Buchmann, entre tantos outros para ver o quanto vivemos uma revolução de mensagens, canais e opções.
Isso sem considerar os artistas televisivos que colocam seus programas à disposição para serem vistos a hora que as pessoas quiserem no Youtube ou Facebook. Danilo Gentili e Fabio Porchat, por exemplo, utilizam desta convergência.
Muitos diziam que rádio, jornal e televisão morreriam com a chegada de outras mídias. Na verdade, com a chegada da internet, todos eles se potencializaram. A audiência de um canal se multiplicou com a internet e com o celular, assim como os vídeos e conteúdos que também foram mais propagados.
Voltando no tempo
Quem não se lembra de algum clipe, vídeo engraçado, pegadinha, situações adversas ou flagras de ações policiais e do cotidiano filmados por pessoas?
Um exemplo é o famoso clipe do sul-coreano Psy com o hit “Gangnam Style” que contou com 2,9 bilhões de visualizações. Ele foi ultrapassado pelo hit “See You Again” de Wiz Khalifa com 2,93 bilhões. Todos eles grandes produções e inteligentes em seus enredos.
Além dos famosos clipes e comerciais, as ações de publicidade também chamam a atenção dos consumidores. Basta lembrar da marca Heineken que simulou a reação de três homens que ganharam a exclusividade de assistir a final da Champions League em um bar regado a cerveja e muita curtição, porém, não sabiam que suas esposas tinham ganhado as passagens para assistir a final na Europa. Resultado: 3,6 milhões de visualizações e milhares de comentários positivos em todas as rodas de conversa e gerando buzz – repercussão.
Hoje, através da internet, vídeos com palestras motivacionais ou treinamentos para funcionários podem ser adquiridos , facilitando o processo de capacitação. Antes dessa facilidade era necessário que o palestrante fosse necessariamente ao vivo, no horário definido.
Isso sem falar nos vídeos com infográficos que são usados em redes sociais e até no ambiente do marketing político expondo números e resultados com persuasão. Basta lembrar como foi a campanha de Dilma Rousseff em 2014 que teve a arquitetura visual de sua propaganda voltada à infografia.
Construtoras também optam agora por vídeos com tour 360º interativo – que permite mostrar ambientes com controle de visualização a partir de um ponto fixo, onde o usuário pode navegar, através da internet, e experimentar o lugar de forma imersiva.
Um vídeo que tenha “pegada” comercial ou sobre qualquer serviço que seja, precisa ser sucinto. Hoje em dia o tempo e atenção são preciosos e quanto mais objetividade melhor.
O tempo e o conteúdo precisam ser pensados de acordo com a ocasião e contar com a sensibilidade dos produtores em relação ao público-alvo.
O que vai ditar o comportamento e o ritmo de um material audiovisual serão, sem dúvidas, a edição, os efeitos sonoros e o roteiro – estes sim elementos vitais que se bem elaborados impulsionam o conteúdo da maneira desejada.
Antonio Gelfusa Junior é publicitário e editor-chefe das publicações impressas e online do Grupo Raiz.
Redes sociais no centro das estratégias dos novos negócios
Confira abaixo o editorial “Redes sociais no centro das estratégias dos novos negócios”
Desde sempre o ser humano sente enorme necessidade de se comunicar com outras pessoas.
Na antiguidade, através de pinturas rupestres, hieróglifos, sinal de fumaça, gestos e batuques, os povos representavam a expressão de grupos de pessoas que necessitavam deixar suas marcas e interagir.
Já na sociedade moderna esta necessidade é cada vez mais intensa, principalmente no público jovem, iniciantes no processo de consumo e players do mercado corporativo e político do amanhã.
Na corrida tecnológica é muito claro que as novas gerações interagem e falam mais pelos canais digitais. E-mails, páginas de internet, blogs e claro, as redes sociais.
Telefones e conversas pessoais ainda fazem parte do cotidiano de todos nós, porém, existe uma nova necessidade de comunicação que tem se intensificado: a comunicação a distância. E é claro que a tecnologia propicia isso.
A relação que se cria com o público consumidor de determinada empresa pelas mídias sociais é mais forte e importante do que se pensa.
Philip Kotler, o grande especialista em marketing, disse em 2005, quando a pujança das redes sociais não era tão explosiva quanto hoje, que se fosse um empresário e tivesse qualquer centavo para investir em marketing, colocaria tudo nas mãos de jovens para administrar suas redes sociais.
Números de acesso, negócios fechados, interação com consumidores e prospecção de novas oportunidades mostram o quanto elas são úteis na arquitetura de marca de uma empresa.
Porém, de nada adianta abrir um canal social de Facebook, Instagram, Twitter, Youtube, WhatsApp, Linkedin, entre outros, se você não tiver continuidade no processo.
É a mesma coisa que colocar um telefone à disposição para seu cliente, divulgar seu número e, quando o consumidor ligar, ele nunca ser atendido.
Pequenos, médios e naturalmente grandes empresas colocam nas mãos de profissionais da comunicação a administração de seus conteúdos, uma vez que fazer um bom trabalho neste meio exige pesquisa, conhecimento, técnica e dedicação.
Abrir um novo canal de comunicação exige também 3 ações fundamentais.
A primeira é planejamento. É preciso organizar as ações antes de promovê-las. Identificar quais informações deseja transmitir e quantas vezes por semana ou por dia se comunicará.
A segunda é a disciplina. Se você estabelece que em determinados horários e dias vai comunicar algo a seus clientes, responder mensagens ou mesmo fazer uma promoção, faça! Não procrastine.
E por final, a continuidade. Da mesma maneira que seu cliente não quer que você mude seu endereço físico e nem seu telefone recorrentemente, as redes sociais não são diferentes. Mudar nome constantemente ou simplesmente abandonar os canais criados gera um problema enorme de identificação com seu público.
Comunicar é preciso nesse mundo novo que modifica a cada dia e as redes sociais, bem administradas, estão no centro das estratégias de expansão de todas empresas modernas.
Antonio Gelfusa Junior é publicitário e editor-chefe das publicações impressas e online do Grupo Raiz.
Exposição positiva com assessoria de imprensa
Confira abaixo o editorial do mês
A assessoria de imprensa é uma ferramenta do marketing que atua oferecendo assuntos com o objetivo de despertar o interesse da mídia. A consequência da ação é a natural exibição do profissional, marca e/ou da empresa em meios de comunicação.
Três termos imperam neste segmento. Sugestão de pauta, release e clipagem.
Sugestão de pauta é quando a empresa oferece um assunto para a o veículo de comunicação.
O release é o termo usado para o resumo do assunto que é enviado para uma redação adiantando as informações. Muitas vezes este mesmo release é publicado pela mídia.
Já a clipagem é o ato de pesquisar, localizar e arquivar onde os releases foram publicados.
O primeiro caminho para empresários que desejam investir em assessoria de imprensa é saber os diferencias que deseja divulgar.
Geralmente a mídia quer saber de novidades e assuntos do momento. Então nada de falar da tradição de sua empresa, frota de carros, número de funcionários ou tudo que seja institucional.
O segundo passo é organizar uma estratégia de divulgação nos canais de comunicação. Para isso é importante criar um mailing (lista de contatos) com emails, telefones e endereços de jornalistas e formadores de opinião.
São três os canais principais de comunicação: regionais, gerais e segmentados.
Os canais regionais são os jornais, revistas, portais e perfis de redes sociais de bairros. Estes podem se interessar por um release e sugestão de pauta com alguns assuntos relacionados as novas contratações, mudança de sede, lançamento de novo produto ou serviço, ações sociais realizadas, entre outras.
Já nos canais gerais, a utilização dos meios de comunicação televisão, rádio, revista, portal e jornal podem se interessar por alguma pauta enviada, independente da mesma ter informações regionais. O que chama atenção deles é justamente o diferencial ou a novidade.
Quantos aos canais segmentados, nada mais são do que os mesmos meios de comunicação acima citados, porém, usando programas e publicações específicas em cada segmento. Um exemplo seria uma pauta de um hospital, que fala sobre cuidados com o coração, que pode interessar aos jornalistas do programa bem estar da TV Globo.
Feito isso, os jornalistas da assessoria elaboram os conteúdos, ouvem especialistas da empresa e fornecem os assuntos para a mídia via email, telefone, redes sociais ou pessoalmente – através do envio de kits com informações detalhadas.
É missão da equipe de assessoria pensar o momento exato para sugerir um determinado tema e comunicar aos veículos de comunicação.
O trabalho da assessoria de imprensa traz evidência para marcas, produtos e serviços de muitas empresas. O fortalecimento da imagem também ajuda a construir forte reputação de profissionais das mais diversas áreas.
Antonio Gelfusa Junior é publicitário e editor-chefe das publicações impressas e online do Grupo Raiz.
Sua empresa já tem site responsivo?
Confira abaixo o editorial do mês
Em meados do ano 2000, com a entrada da internet na vida dos brasileiros, era comum ver que muitas empresas ainda não possuíam um site institucional com informações básicas.
Na época era possível afirmar que mais de 90% das marcas de produtos e serviços não tinham endereço fixo de internet, além do e-mail.
Com o passar de uma década este número se inverteu e, em meados de 2010, aproximadamente 90% das empresas já tinham seus sites – mesmo que básicos – hospedados em algum endereço do universo digital.
Os sites sempre foram o principal meio digital de comunicação das empresas com atuais e futuros consumidores.
Porém, o mundo muda constantemente, assim como as necessidades dos novos consumidores. Não seria diferente com o ambiente virtual.
Com a facilidade na aquisição de celulares as pessoas começaram a desfrutar do acesso à internet em alta demanda de dados.
Os dispositivos também evoluíram. Chegaram às lojas os modelos de 3 e 4G. Tudo isso ao mesmo tempo em que os tablets também passaram a fazer parte da realidade da vida das pessoas. Surgiram novos aplicativos e suportes com desempenho e memórias mais avantajados.
Como os celulares e tablets são mais compactos, os sites antigos acessados – desenvolvidos na década de 2000 – ficavam pequenos em suas telas e mais difíceis de receber a navegação das pessoas.
Surgiu, neste momento, o design responsivo de sites e portais, onde os modelos se adaptam à plataforma em que o usuário estiver utilizando.
Hoje em dia o Google, principal fonte de pesquisa da maioria dos internautas, mostra com palavras quando um site é responsivo. Uma espécie de dedo-duro!
Assim que um item é pesquisado, antes do link oficial, aparece a frase “para móbile”.
O termo nada mais é do que uma orientação ao internauta que ele pode acessar o site pelo celular ou tablet sem problemas de adaptação do layout.
Atualmente 90% dos sites de micros e pequenas empresas não têm o design responsivo.
Além de mais moderno, um site responsivo não afugenta um usuário, uma vez que todo o design se adapta em qualquer dispositivo.
Isso sem falar na convergência de mídias. Geralmente estes novos sites permitem integração com as redes sociais, o que o torna praticamente um centro de informações digitais.
Uma modernização como esta permite às empresas melhor visibilidade com acessos via computador desktop, tablet e, principalmente, celulares.
Antonio Gelfusa Junior é publicitário e editor-chefe das publicações impressas e online do Grupo Raiz.